quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UNA – 241 anos de história - 87 anos de emancipação política


No início do século XVIII a então rainha de Portugal, D.Maria I, que nesse período assumiu o trono em Portugal encaminhou uma carta ao governador e capitão geral da província da Bahia, o senhor Rodrigues José de Menezes, doando parte de alguns hectares de terra para uma família de origem portuguesa, tendo como requerente a senhora Maria Clementina Henriqueta. As terras ficavam situadas na confluência dos rios Una e Braço Sul.
No ano de 1809 uma leva de imigrantes alemães, austríacos e poloneses chegou no atual município de Una e formou a primeira povoação primitiva, entre os rios Una e Maroim. Anos depois, devido às mudanças climáticas, a povoação foi tragada pelo mar. Seus habitantes construíram uma nova povoação onde hoje é o atual distrito de Pedras.
Em 1860 a povoação foi elevada à categoria de freguesia e distrito, tendo como patrocínio de Santo Antônio da Barra de Una.
No governo provisório do Marechal Hermes da Fonseca, no dia 2 de agosto de 1890, foi criado o município de Una, que até então pertencia ao município de Canavieiras. A partir de 15 de agosto desse mesmo ano foram instaladas a vila e a Câmara Municipal, tendo como intendente o coronel João David Fuchs. A sede era a antiga Vila de Una, hoje povoado de Pedras. O ato de criação do município não delimitava a área territorial. No ano de 1923, através da Lei Estadual 1.326, foi suspensa a criação do município. Só a partir de 2 de agosto de 1924 o município foi considerado território desmembrado do município de Canavieiras, com sede na povoação de Cachoeirinha, atual cidade de Una. No governo do Dr. Francisco Marques de Góes Calmon, em primeiro de janeiro de 1939, a Vila de Cachoeirinha foi elevada à categoria de cidade, com a denominação de Una.
No final do século XIX Una recebeu elevado número de imigrantes. Há registro de cerca de 1.825 indivíduos que imigraram da Europa para o município de Una. Neste cenário destacam-se os núcleos coloniais denominados Muniz e Theodora; instalado o primeiro próximo à barra de Comandatuba e o segundo no Rio Una, ambos no atual município de Una. Já na década de 50, amparados pelo Decreto Lei7967, o Instituto Nacional de Imigração e Colonização (INIC), o Serviço de Colonização Japonesa no Brasil (SCJB),  criaram no atual distrito de Colônia, a 10 km do município de Una, o Núcleo Colonial de Imigrantes Japoneses.
O último fluxo de imigrantes estrangeiros para o município de Uma foi no início dos anos 60, após o processo de descolonização da África, quando o município de Uma recebeu várias famílias de imigrantes belgas.
Texto de autoria do Secretário de Educação de Una, professor e historiador, Antonio Raimundo  Silva de Santana.

O Museu da cidade guarda objetos, fotos e documentos que contam um pouco da história de Una.
Os objetos foram doados por antigos moradores da cidade













O rio Una passa pela entrada da cidade trazendo um pouco de beleza para a avenida beira-rio.







O calçamento está sendo reconstruído e a paisagem  beira-rio não é das mais bonitas...







O centro da cidade concentra um comércio modesto






A reserva Biológica de Una
Criada em 1980 por decreto do governo federal, a reserva biológica de Una compreende uma área de 7.022 hectares, com uma concentração de 4.500 hectares de mata. A área abriga cerca de 350 espécies de aves, várias espécies de  primatas , roedores, carnívoros etc.
A REBIO Una é o habitat de dois primatas que correm o risco de extinção:
 o mico leão da cara dourada 






o mico leão preto

 






A região é importante como a maior diversidade de árvores do mundo, onde são encontradas cerca de 450 espécies diferentes em um hectare de floresta.

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